O mundo já não é o mesmo.
e meus olhos já não conseguem mais fingir não ver.
raiva e alegria em um mundo de mentiras.
toda essa sanidade ainda há de me matar.
brigas mesquinhas, por coisas sem valor.
preço exorbitantes, e pessoas sem pudor.
falsidade estampada em sorrisos desleais.
tentativas motivas pelo que pode ganhar a mais.
nesse mundo de animais,
decidi não ser a presa,
mas não quero ser o predador.
sem vencedores ou perdedores,
oro ao meu senhor por um momento de gentileza
de sonho , de maresia , de vida simples e garantia
de que o amanha será honesto ,
de que o trabalho será compensado.
de que o pote de ouro me espera próximo ao fim do arco-iris.
de que há sinceridade por aí, de que há amor sem cobrança, recompensa ou ganancia.
essa insanidade esperançosa ainda há de me matar.